Quantcast
Channel: Bruno Fernandes – ACF Blog
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5

UMA DIRECÇÃO POBRE E O “DAY AFTER”.

$
0
0

Caros Sportinguistas,

Os Americanos têm uma expressão que é algo do género de… “não se troca uma moeda de 1€ por duas de 0,50€“, e isto essencialmente quer dizer que quando temos um jogador de topo, não devemos abdicar dele para depois adquirir dois jogadores de menor valia. Se Bruno Fernandes sair(e eu acredito que vai sair), vamos supor optimisticamente de que entram 70M€, já suspeitamos de que mais do que provavelmente, esse montante não será pago a pronto, e desses valores entre 50M€ a 60M€, que % tocará ao nosso Sporting antes de entregarmos uma generosa fatia à banca?

Com o dinheiro que sobrar, que jogadores iremos buscar, e sem esquecermos a valia(ou falta da mesma) do nosso Scouting? Atendendo ao “track-record” de alienar(ou desbaratar) jogadores como o Nani apenas para aliviar a tesouraria de ordenados, e tendo nós igualmente em conta algumas das contratações falhadas, não podemos ter fé em Varandas e seus pares. Isto não se trata de má-fé da nossa parte, mas sim na falta de crença na sua competência(ou falta da mesma).

18 meses de Direcção Varandas não são 18 dias ou 18 semanas, é tempo suficiente para se estabelecer um padrão comportamental e adivinharmos reacções perante certas contingências. Receio que Bruno Fernandes seja a nossa moeda de 1€, e em troca são capazes de entrar 5 moedas de 0,20€. E não obstante eu pouco perceber de economia, sei da importância de se ter uma moeda forte.

Da forma como as coisas estão, onde irá terminar o Sporting esta época? Pelo que vejo, COM Bruno Fernandes, podemos ficar em 3º, em 4º, em 5º, em 6º ou em 7º. Se ele sair(e acredito que vai), diria que terminaremos fora do top 3. Sem Champions, sem Bruno Fernandes, talvez com contratações duvidosas(e pesadas na folha salarial), e com eleições antes do final de Setembro. E é aqui, na “Grande Estratégia”, que é preciso “Marechais de Campo”, e não de meros Capitães.

Não podem haver dúvidas, de que estes próximos 10 dias são pivotais para determinar os próximos 9 meses de 2020. Ter fé(em Cristo, por exemplo), implica isso mesmo, darmos um salto de fé, acreditarmos em algo que não podemos provar cientificamente, e pedirem-nos fé em Varandas após estes últimos 18 meses desanimadores, é pedirem-nos demasiado, é pedir imenso, é inquantificável. Por vezes a fé surge em momentos de desespero, mas temos que encarar a “salvação” do Sporting de forma racional, pois o “Leão” anda a meio-gás desde 2002 e à deriva desde 2009.

Sabem quando rompemos com uma namorada? Quando se verificam dois cenários: quando ela não satisfaz, e quando já temos “algo melhor” em vista/engatilhado. Que Varandas não satisfaz eu já percebi isso antes das eleições em 2018, pois apesar de nada ter pessoalmente contra a pessoa, nunca depositei confiança(ou os meus votos) em Varandas(ou em qualquer outro), pois não só não vi nele uma figura carismática e agregadora, como não vi nomes impressionantes na sua lista. Aliás… a candidatura de Varandas fez-me lembrar outra, fez-me lembrar quando há 7 anos fui assistir ao lançamento da candidatura de João Pedro Paiva dos Santos, e parecia quase um grupo de amigos de faculdade que se tinham juntado para apoiar o colega no seu novo desafio social.

Nunca estive com Varandas, posso inclusive dizer que sempre estive “contra” ele no sentido de nunca o ter visto como uma solução. Sempre o vi como uma perda de tempo, um erro de rumo, um penso rápido sobre uma hemorragia. Mas se a “namorada” não convence, então falta o resto, ninguém desiste de um emprego sem ter outro alinhado, excepto os tolos, e nunca duvidem da quantidade astronómica de tolos que “navegam” nas águas futebolísticas.

Sei que há um (ainda)extenso lote de homossexuais latentes, de bêbados, de rapazolas e uma vasta panóplia de imbecis que enamorados(sem aspas) anseiam pelo regresso do “super-homem” a quem chamam de Bruno Azevedo de Carvalho, mas para além desse dificilmente realizável cenário, irei opor-me ferozmente(em espírito) a qualquer candidatura que implique os regressos a Alvalade de Carlos Vieira, Luís Gestas, José Quintela, André Geraldes, Bruno Mascarenhas, etc.

O Sporting necessita de sangue novo no seu dirigismo, até podem colher o apoio dos “dinossauros sociais” do costume, sempre à espreita para desfilarem em mais uma narcisista Comissão de Honra, mas o Sporting precisa de Órgãos Sociais renovados, precisa de ideias, precisa de competência, e precisa de dinheiro. Há Direcções com boas ideias e pouco dinheiro, há outras com muito dinheiro e poucas ideias, mas a actual parece não ter nem dinheiro… nem ideias.

Na véspera da invasão da França em Maio de 1940 por parte do Wehrmacht de Adolf Hitler, acontecia aquilo a que se chamava de “Sitzkrieg” ou “guerra a fingir”. As aparências eram de paz, mas nos bastidores, as divisões Alemãs há meses e meses que aguardavam por condições(climatéricas) ideais para avançar. Não tenhamos ilusões, a “namorada” não presta, mas as outras “namoradas” já existem, e se calhar são duas, três, quatro ou mais, algumas serão “one man shows“, outras serão coligações, e de uma coisa eu estou certo, apesar de eu ter zero confiança na competência e “networking” deste Presidente, eu não contribuirei para a sua destituição até que se inicie uma pré-rentrée política de onde surja uma figura se chegue à frente e diga que é alternativa, de modo a que o poder não caia na rua, ou que voltem a haver eleições com 6 candidatos; uns maus, outros péssimos, e alguns menos maus.

Há algo do qual não devemos prescindir… não podemos destituir o actual Presidente apenas para depois eleger outra de igual valia e desperdiçar outros 18 meses. Para mim, há 7 anos que não abdico desta política, ou há um bom candidato, ou vou lá apenas para votar em branco. Antes só do que mal acompanhado, e na ausência de uma “namorada” sexy, antes observador do que participador.

Post-Scriptum: Num vácuo(sem Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes/Gestifute), terá Leonel Pontes competência para fazer parte dos quadros do Sporting?

A.C.F.

The post UMA DIRECÇÃO POBRE E O “DAY AFTER”. appeared first on ACF Blog.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 5

Latest Images





Latest Images